A Lay e o Fernando decidiram celebrar 50 anos de vida em comum com a eternização do seu amor. E qual a melhor forma de o fazer? Com uma tatuagem que demonstra o que é, para eles, a arte de amar… e de ser amado.

Casados há 50 anos, conhecidos há pouco mais. É assim que a Lay, Laydinha para o marido, resume a relação com o Fernando. Naquele verão, enquanto ela tomava café, ele passeava de carro só para a ver. Ele era acanhado, mas um dia, cansado de esperar por um amigo, acabou por entrar no café. Ela, encorajada pelas amigas, perguntou-lhe se ele se queria sentar e ele não hesitou, “só estava à espera de convite”. E, a partir daquele dia, “foi lá tomar café todos os dias”!

As melhores histórias “são tantas” que o Fernando tem dificuldade em contar apenas uma, mas a Lay sabe que as preferidas são as que envolvem os netos e as netas, “os amores dele”. A história deste casal, como qualquer outra, viveu altos e baixos, mas o Fernando tem uma certeza, a Lay “veio complementar” a sua vida. Ele jogava futebol e ela ia sempre vê-lo jogar. Foi, aliás, “ver o marido, os filhos e os netos”! E esse é um dos segredos para a felicidade deste casal, a partilha de gostos e experiências.

Para a Lay, o Fernando é o seu companheiro, que sempre a apoiou e sempre esteve lá para ela, é o pai dos seus filhos e avô dos seus netos. No final de contas, “estão bem um para o outro”, são realmente almas gémeas e, juntos, viveram, e continuam a viver, grandes aventuras. Desta vez, foi uma tatuagem, A tatuagem. E o que representa? É um símbolo do amor que sentem um pelo outro. Um símbolo do que é, para os dois, a arte de amar.