Um rosto enigmático que esconde um coração dócil. Nunca uma aparência iludiu tanto. Nasceu e cresceu em Porto Alegre, no Brasil, e começou a desenhar quando era criança. Acabou por entrar no mundo das tatuagens aos 21 anos, depois de comprar um kit de materiais na internet e nunca mais parou! Este é o Fillipe Pacheco.

Há cerca de cinco anos, ouviu falar da Piranha pela primeira vez e “na primeira oportunidade de viajar para a Europa”, visitou o estúdio. As visitas repetiram-se por “três ou quatro vezes, até que surgiu o convite” para ser artista residente da Piranha Tattoo Studios. 

Adepto de ambientes mais calmos, sentia-se infeliz em Nova Iorque. Trocou a cidade que nunca dorme pela calma cidade de Viseu e hoje está “feliz”, vivendo ao seu ritmo e com planos para “construir uma família”.

Inspirado pela arte do período renascentista, procura sempre beber inspiração de monumentos e museus das cidades que visita. “Em lugares assim, a história grita, está muito presente [e isso] é algo que me inspira de um jeito diferente. A arquitetura nos traz isso, essa sensação de estar em outro momento histórico, e sair do momento presente é uma abstração que me ajuda muito na criação.”