Ana Catarina Monteiro é uma nadadora olímpica portuguesa de 28 anos. Em 2018 estabelece o recorde nacional absoluto de 200 metros mariposa em piscina curta e novamente em 2021, ganha uma medalha de ouro no Meeting Internacional de Nice de natação, estreando-se nos Jogos Olímpicos na edição de Tóquio 2020.

Foi aqui que encontrou o seu caminho para Viseu. Sempre disse que se fizesse uma tatuagem na vida iria ser a dos jogos olímpicos. É aqui que entra a Piranha. A realização de um sonho e a eternização de um sentimento de felicidade que não cabe no coração do atleta.

“Foram muitos anos para chegar aos jogos olímpicos. Conseguir chegar (aos jogos olímpicos) e fazer a melhor classificação da história da natação é incrível. É uma vontade enorme de querer ainda fazer mais.”

“A sensação de dever cumprido e de que isto não é o resultado de uma pessoa só, é o resultado de muita gente à minha volta, a minha família, a minha equipa, os meus treinadores, o meu clube.”

Em conversa com a atleta, conseguimos perceber um pouco daquela que é a história da sua relação com a natação. 

Entra nesta modalidade aos dois anos. Conta-nos, com carinho, que quando criança gostava de fazer tudo o que o seu irmão mais velho fazia. Se este saltava para a piscina, a Catarina saltava também. Ele já tinha aprendido a nadar desde pequenino e a certa altura os pais de Catarina acabam por inscrever também a filha mais nova. Aos 7 anos foi quando recebeu o convite para integrar a equipa. A partir daí, o resto é história…

(A tatuagem) “Tem um significado enorme. Só o facto de ter estado presente nos jogos olímpicos é algo que vai ficar para sempre na minha memória. Foi um objetivo ao longo de quase uma vida (...)”

“Os jogos olímpicos são o máximo do desporto. Achei que era uma forma de eternizar aquele momento que eu vivi, de eternizar o caminho para lá chegar. E por isso tem um significado enorme. É o guardar da minha carreira. É marcar toda a minha carreira da natação numa tatuagem tão simples mas que é um marco tão importante numa carreira e na vida.”

Quando questionada sobre a sua relação com o nosso manifesto “Hunger for More”, a Catarina partilhou connosco um pouco daquilo que a faz ter uma relação de proximidade intrínseca com a Piranha. A sua vontade de mais e o objetivo de sempre querer chegar mais longe fizeram com que cruzasse connosco o seu caminho.

“(...) Eu tenho aquela vontade de querer mais. (...) sem dúvida que eu olho muito para esse Hunger for More no meu dia-a-dia: O que é que eu posso fazer hoje melhor que ontem? Porque no final do processo, eu vou conseguir chegar àquele ídolo, àquele exemplo.”

“A luta é comigo mas sempre a pensar que posso chegar ao topo da natação mundial e estar entre os melhores. (...) Independentemente do que é que os outros estão a fazer também, acho que a luta tem que ser sempre connosco próprios e nós é que temos que querer mais e temos que trabalhar para mais.”

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